terça-feira, 7 de agosto de 2012

quarta-feira, 12 de maio de 2010

OS ESPINHOS DESTA VIDA





Durante a era do gelo, muitos animais pré-históricos, mesmo que gigantescos, não se adaptavam às condições climáticas hostis, e não resistindo ao frio intenso, morriam.

Os porcos espinhos, numa tentativa de sobreviver, começaram a se aglomerar, pois perceberam que daquele modo cada um poderia sentir o calor do outro. Juntos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por um pouco mais de tempo o longo inverno tenebroso.

Todavia a própria estrutura anatômica dos porcos passou a ser um problema. Os espinhos de cada porco feriam os demais, principalmente os que mais forneciam calor. Furados e feridos, eles dispersaram-se por não suportarem por mais tempo os espinhos dos outros. Os dissidentes, buscando subsistir sozinhos em separados, pereciam sem demora: o corpo era um só para suportar a nevasca devastadora. Vendo muitos congelarem, os que não morriam, apesar de agonizarem, voltavam a se aglomerar ao bando pouco a pouco, timidamente, com mais jeito e precaução, de forma que, unidos, cada qual conservava certa distância um do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir.


Moral da história:

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

http://no-lipstick.blogspot.com/
 


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O CÃO VELHO (EXPERIENCIA É SABEDORIA)

CÃO VELHO




Uma velha senhora foi para um safari em África e levou seu velho rafeiro com ela.



Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta que estava perdido.



Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direcção, com a firme intenção de conseguir um bom e farto almoço.





O velho cão pensa rápido (pois velho pensa rápido):



- Oh, ohuuuuuuu! Estou mesmo enrrascado! Olhou à volta e vê ossos espalhados no chão bem próximo dele. Em vez de se apavorar mais ainda, o velho cão, ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador, fingindo que não o tivera visto antes…



Quando o leopardo estava a ponto de dar o salto afim de o abocanhar, o velho cão exclama bem alto:

- Este leopardo estava delicioso!!! Será que há outros por aí??



Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um terrível arrepio de espinha, suspende o seu ataque, já quase começado e esgueira-se na direcção das árvores e pensa:

- Caramba!!! Essa foi por pouco!!! O velho rafeiro quase me pegava…!



Um macaco, numa árvore ali perto, viu a cena toda e logo imaginou como fazer bom uso do que vira. Em troca de protecção para si, informaria o predador que o cão não havia comido leopardo algum...



E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cão vê-o correndo na direcção do predador em grande velocidade, e pensa:



- Aí há marosca…



O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o acontecido e faz um acordo com o leopardo.



O jovem leopardo fica furioso por ter sido enganado e diz:

- Oh macaco, sobe nas minhas costas para veres o que acontece com aquele cão abusador…



Agora, o velho cão vê um leopardo furioso, vindo em sua direcção, com um macaco nas costas, e pensa rápido novamente:



- E agora, o que é que eu faço?



Mas em vez de correr (pois sabia que suas pernas doloridas não o levariam longe...) senta-se, mais uma vez de costas para os agressores e fazendo de conta que não os via…, quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:



- Mas onde é que anda o lento daquele macaco? Estou a morrer de fome…!!! Disse que me traria outro leopardo e até agora nada…



Moral da história:

Não mexa com Cão Velho... Idade e habilidade se sobrepõem à juventude e à intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Christmas Time!

Reparem no Sting e no Bono! Tão novinhos.
A música essa, adoro, até hoje!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vidas e "Natalices"

- Fiquei "embasbacada"(palavra estranha, mas parece-me adequada à questão) com uma história q ouvi esta semana no local de trabalho. Uma colega construiu uma casa, em terreno dela isolado num qq canto da margem sul, com as suas próprias mãos. Ou seja, comprou tijolos, materiais de construção variados e deitou mãos à obra, literalmente. Tijolo após tijolo ergueu a casa onde vive, sozinha, apenas com ajudas pontuais para trabalhos mais minuciosos de acabamentos. Fiquei literalmente boquiaberta com a história, pensei q era brincadeira ou fofoca aldrabada, mas parece q não.
O q leva uma mulher, de pequena estatura e sem traços de "Hulk"(parece-me relevante a parte física dela nesta matéria) a abraçar tal trabalho hercúleo, sozinha, e repito, absolutamente sozinha, é para mim um mistério. Não interessa nada se a casa, ao q consta tb, está toda torta, com paredes irregulares cheias de relevo não propositadamente estético, pintada por ela com cores berrantes, chocantes e mal combinadas.
O ser humano é surpreendente!
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O espírito natalício tomou conta das pessoas no bom e no mau sentido. Já se sabe, nesta altura do ano só se pensa em prendas, comida e família. Infelizmente há mts q não têm família e outros q tendo, não conseguem amenizar problemas e conflitos nem ficar em harmonia com os seus, e dps ouvem-se coisas como: odeio o Natal, não gosto de estar com a família por obrigação ou isto é tudo só para gastar dinheiro.
Pois eu acho q qdo se gosta das pessoas nunca é uma obrigação estar com elas, e detestaria de facto, sentir-me obrigada a estar com os meus se isso não me desse prazer algum. Ainda bem q não o sinto e q para mim esta época é apenas uma boa oportunidade de aquecer as noites frias de Dezembro e do inverno (q eu tanto "adoro") com boas conversas, boa comida, uns bons copos de vinho e gargalhadas em geral. Para além disso, ter o prazer de ver a alegria do meu pequeno ao abrir as prendas à meia-noite, só por si já vale a pena!
A também suposta obrigação das festas e jantares de Natal entre amigos ou colegas de trabalho, dá igualmente dores de cabeça a mta gente. Mas eu acho mesmo q essa mta gente não sabe é viver. Tanta coisa má a acontecer no mundo inteiro e queixam-se tanto de coisas tão fúteis. Se não apetece ir, com certeza conseguem arranjar boas desculpas, e eu conheço quem o faça bem, se não dá para arranjar desculpa, porque é o jantar da empresa com o big boss a ver se estão todos lá em fictício companheirismo, então entendam q a vida tem destas noites, menos interessantes se calhar, mas nada dramáticas comparadas com o resto dos dramas q todos os dias nos entram pela casa dentro, e por isso, relevem, bebam uns copos e daí a pouco tempo a noite já acabou!
Desculpem este desabafo, mas ontem ouvi uma conversa de mulheres na rádio, as nossas tb supostas intelectuais ou pseudo qq coisa, a falar de um modo tão enfadonho do Natal e das famílias q fiquei sinceramente desapontada. Ele era problemas pq era mta gente na mesa, pq dava trabalho para isto e para aquilo, pq era o consumismo q todos sabemos, pq os empregados tinham folga, ou pq não tinham empregados para fazer as coisas, ... por favor!
Mas alguém obriga alguém a comprar prendas? Se acham q é consumismo a mais (eu tb acho) então não comprem, reduzam, reusem, reciclem :) sei lá inventem. E tornem mais ineressante o q acham já tão desinteressante, mas deixem de se queixar de barriga cheia! Bolas!
Bom, e dps do desabafo, desejo um óptimo Natal para todos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aquilo q já mtos sabem, mas não todos...

A indisciplina nas escolas (vista por F. Savater)

Especialistas reunidos em Espanha
Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar
Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro 'Família e Escola: um espaço de convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.
'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.
'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa', sublinhou.
Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.
No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os', acusa..
'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar', sublinha.
Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.
Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.
A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.
'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara', afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.
'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.
Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.
'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.
Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.
Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.

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Mudando de assunto...
E lembrando-me do post anterior de Fox...

O meu pequeno ontem começou a fazer o desenho de um homem, uma cara gde, com um chapéu e dps uns óculos. Perguntei-lhe quem era e a resposta foi, como se eu fosse um "alien" q não entendia, " É o Fernando Pessoa!"

:) surreal